é o gato da vizinha a espreitar as tropelias
de ventos e chuvas pardas
tontas
do calor que as desfaz.
e os miúdos e quem chega
nas corridas sem destino
no saco cheio de nada e um corpo
a pesar o mundo
que lhe caiu
no caminho.
um cheiro a janta no ar
e a roupa para passar
é na cama por fazer
que adormece o cansaço.
mia o gato, ainda agora
a espreguiçar
outro dia.
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