mordem-me os dias como
cães danados,
na raiva sem margens
de quem perdeu
rumo.
de volta em volta,
num desalinho,
escorrem-me as forças
e perco-me, em
tonturas,
num chão que se
afunda.
e não há tenazes que rebentem
tais cruezas,
nem flores que sarem tantas
dores!
Nenhum comentário:
Postar um comentário