é abril de novo nesta terra.
seca dum sol a queimar-lhe as entranhas
que as lágrimas derramadas num
mar por nós
vencido
não rega estas dores
de cravo em punho
e a tua guitarra geme
baixinho.
conta-lhe desta história já
antiga
deste povo adormecido
do homem que somos
e da vontade
de amanhã
e depois e muito mais.
deixa que grite
ainda que chore
essa vontade de vir maio
e sermos nós
a fazer verde
este canteiro que apodrece.
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