ao colo um baloiço onde
a ternura dança
de olhos presos em ti,
meu filho
agora distante
em sítios onde não sei ir
palavras presas
num mundo
de que não conheço o mapa
e línguas que
não desvendo.
e a mão que estendo
mas deixas cair
é abraço
guia
amparo
sossego
e colo outra vez.
são
os olhos que lembro
e te quero ouvir
quando pela manhã
abrimos as janelas
aos dias
da tua vida.
um dia
ver-te-ei
sorrir.
(dia mundial da consciencialização do autismo)
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