terça-feira, 17 de abril de 2012

teu nome


dizê-lo baixinho, sumindo-o
nos dentes quase a tocar
-
se.
em lábios
fechados
para o aprisionar.
teu nome
rasteiro,
na surdina que obriga
o ouvido a chegar-se
aqui.
ter-te
mais perto, na voz
que não sai e se prende
nas cordas
que não deixo vibrar.

já basta a tremura e a insensatez que se atreve
a mudar
o ritmo neste peito
a bater.

que não calo. e às vezes,
penso que grita.
outra coisa não ouço ou sinto.

teu nome,
teu nome,
teu nome...

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