no precipício
duma garganta arranhada, a voz estranha de gente sem rosto. presos em teias de tempos antigos. em mãos de escarpas no corpo esculpidas, pelos dias.
a prece incontida nas margens do grito a pedir ouvidos num deus qualquer. lamentos caídos em terra de mortos num sonho onde pesadelos se aninham.
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