era um cavalinho de pau
e um laço nas tranças que escorregavam
do alto das perguntas
onde os olhos comiam
os horizontes que não
continham
o mar a crescer
cheio de ondas
onde os meus barcos
só queriam partir.
e o cavalinho
galopou para longe
virando o meu mundo de pernas para o ar
na caixa de pau
que por lá ficou.
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