cada degrau tinha
um nome
que se arrastava
na subida,
ao fim do dia.
do fôlego gasto
entre as baforadas
do cigarro amanhado
pelos dedos amarelos
que te sentem
o frio suor
a escorrer
parede abaixo,
foi-se a memória
das palavras arrecadadas
nestes ouvidos moucos
que se perdem
de não
te ouvir.
há caracóis mais lestos
que o andar
destas pernas.
é tão longe
o teu poisar.
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