diz-me o teu rio
de águas livres, aqui na foz,
de asa aberta
toda a bravura, ainda inteira,
de cada gota
a fazer-se espuma.
ouço-lhe as vozes
que sinto minhas,
como se fossem eco,
de mim.
deixo-o então, entrar-me dentro.
somos só um,
num frémito de liberdade.
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