há uma estrada neste novelo
que ainda agora teci.
e estes dedos bravios
de já negarem
as vontades a crescer,
apesar de tardarem
na lentidão dos gestos,
bordam caminhos
pedindo à ternura
que os aqueça, no tempero
que o brilho dos olhos frescos,
nas manhãs espreguiçadas
do teu regaço,
prometem.
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