espero o tempo
espero o tempo na borda dum, antigo, de que
perdi os nomes e alimento saudades. por ser do tamanho em que as
perguntas sobravam e as respostas bastavam assim, na palma da mão.
agora neste resto que em mim trago, carrego todas as dúvidas nos regos
desta pele, aninhadas. caminhos onde me perdi para aqui me deixar.
sem saber para onde ir. nesta cegueira que me cala as mãos.
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