terça-feira, 14 de maio de 2013

quando


quando não se aninham as nuvens no céu, procuro casa nos teus ramos. e sou da altura onde os meus olhos chegam.
os horizontes sobram onde as lonjuras se estendem. para lá do que sei há este voo que me espera no despontar dos dias.
ainda que no céu, as nuvens se vistam de negro. um teto nunca deixa de o ser, neste além a que pertenço.

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