Finjo que não os conheço, que deles, nada sei. Que nada me podem fazer. Sou esta muralha imensa que nada pode transpor.
Fica junto a mim, neste abraço que tenho, neste colo em que amansei teus choros e saciei tua fome. Aquieta-te, deixa que cale agora e mande para este velho sítio, o futuro que pressentes.
É feito de medos. E os medos não deixam ver claro.
É de dia, com a luz do sol e das coisas abertas que o caminho se faz. Com a minha mão na tua.
Serei a muralha, a sombra, o encosto. A paz!
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