Quando, um dia, souberes de mim,
não me encontrarás mais.
Cansada de labirintos,
não me apetecem muros,
adivinhas, charadas.
Perco-me nelas.
São os jogos que nunca aprendi a jogar.
Não, não sei de tanta coisa que se aprende a crescer.
Onde se aprende e como.
Fiz-me de cacos onde me perdi e me juntei.
A espaços desencontrados,
apertados na faina de dedos inábeis.
E assim mesmo,
viajo carregando vazios.
Sedentos do futuro
e de ser grande.
Menina ainda, pedindo colo.
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