sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quando



Quando, um dia, souberes de mim,
não me encontrarás mais.

Cansada de labirintos,
não me apetecem muros,
adivinhas, charadas.
Perco-me nelas.

São os jogos que nunca aprendi a jogar.

Não, não sei de tanta coisa que se aprende a crescer.
Onde se aprende e como.
Fiz-me de cacos onde me perdi e me juntei.
A espaços desencontrados,
apertados na faina de dedos inábeis.

E assim mesmo,
viajo carregando vazios.
Sedentos do futuro
e de ser grande.

Menina ainda, pedindo colo.

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