E não vens...?
E... as perguntas a atropelarem-se param ali.
Não.
Do outro lado a voz que tantas vezes caminhara a seu lado, repetia-lhe respostas de que ela fugia. E agora era quanto lhe restava. Uma voz a despedir-se.
Para trás um tempo que agora não reconhece. E ainda estás aí?
Ainda. E prolonga a espera. Para a fazer esperança, para a desesperar no compasso que agora não entende. Entre dois tempos, num presente que pressente ausente.
Quer-se ausente. Longe.
Não existir. Não ouvir. Mas só as palavras que agora, ali, descodifica.
Porque, aquela voz, era de futuro feita. Nas promessas semeadas.
Nas mãos trocadas, nos corpos usados. Amados.
Para onde foi o que fizemos de nós grita a rodilha das perguntas por fazer.
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