restos de sonhos caídos nas costas duma cadeira a olhar retratos empoeirados. um sopapo leva-te a virar as esquinas. de cara marcada pela surpresa dos dias que não esperam por ti.
uma sede a subir garganta acima sacia-se agora nessa lágrima que no teu lábio ficou. parada, num espanto que o frio das manhãs colheu nesse olhar antes adormecido.
as chuvas virão.
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