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abrir-te as mãos, esticar um a um os dedos longos que te crescem a fazer perto. encher os espaços vazios de carícias mornas dessas estrelas que moram nos teus olhos. nos teus ouvidos destapados murmurar-te os segredos que sempre te pertenceram e em mim viviam. mergulhar nas ondas do teu cabelo e serenar-te no abrigo do meu peito, em todos os dias. aparar-te as palavras com a fome dos meus lábios. guardar-te inteiro na sede do meu abraço.
ser em ti como és em mim.
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