e
deitam-se entre nós as
palavras
em leitos de silêncios.
descansam
a voz
na lisura que os teus
olhos plantam nos meus,
de espanto.
tudo se torna claro.
nesta ausência
de língua
que veste
os gestos.
traço nos teus lábios
a flor
que acorda o meu
peito
em pétalas de seda.
sabem-me a quanto de mim
tens
guardado.
resgato-me
agora.
para de novo ser
palavra
em ti.
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