sabem-me à falta que em mim
navega
o sabor dos lábios,
rosa aberta,
que pinto em carmim
pela ponta
da língua que te abraça.
numa valsa
tocada por ancas acordadas,
acendem-se fogos
onde as chamas
bailam no mar da tua boca.
é aí que me afundo e me deixo morrer .
no desejo
no desejo
de sermos
um.
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