há rebeldia
no correr dos teus rios,
que se faz ao contrário.
nasceu
atravessado,
de pernas para o ar.
as chuvas correm-lhe para
cima.
todas as secas lhe fogem e nunca
engolirá
o pó
em que me afogo.
aqui todos os meus rios correm para baixo.
coisa a que se acostumaram
de pequeninos.
não lhes fazia mal alguma teimosia.
porque são os teus rios avessos
aos meus
e o mar é em ti que nasce?
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