rascunho em tela
ao pó
e verso rasgado no poema
calado
aquieta-me as vozes
que guardo para ti.
fazem-se paisagem onde nunca vi
as terras
que falam os livros
estranhas línguas
que não tenho.
ouço tanta gente e da tua boca
sonho só
o traço
com que a pintarei.
na ponta dos dedos,
com travo a mel.
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