leva nas horas
contado
um cortar de pulsos onde
o sangue
estremece transparente.
desfalece
em sorrisos
que correm em fios que ninguém
vê.
pérolas que lhe adornam o peito onde lhe assentam
as esperas.
a navalha dos dias afia-se
na esquina das noites
empoleiradas em olhos
abertos.
só a lua que lhe descansa nos ombros,
sabe
dos rios prometidos.
e há muito que dela se
foram.
cobriu-a de luto
a noite.
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