as minhas raízes não agarram terra. as minhas raízes não o são. são boca apenas. a matar fome e a sumir sedes onde pernoito e teço sonhos que nos dias estendo para me guiar.
sou flor aberta na mãos da madrugada, no colo desta terra embalada. nas carícias do teu beijo transpareço as palavras que me segreda o ventre que me pariu.
voam em ti as raízes que te planto no olhar.
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