às vezes são de prata as luzes
que caem quando
as horas se aninham
no tardar dos dias já gastos.
e os gestos ficam presos
à palavra ausente
quando nos olhos rebenta o espanto
que tudo diz.
é destes tesouros
que te encho as mãos
quando me amparas a lágrima
no tremer do lábios.
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