as luzes estavam acesas, nos teus
olhos e era quanto eu via na noite que desceu
as cortinas, de preto, a escorrer
das chuvas
que nos fizeram correr para baixo dos
beirais, onde os pombos,
encostados, nos espreitavam
invejosos.
não fosse o dia cumprir a promessa
de se levantar
e eu respirar-lhe o cheiro a cru
seriamos ali eternos
luzeiros na esperança renascida.
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