deixaste-me
nos dedos
a promessa
de
voltar.
sabias,
como eram ninho
que a podiam guardar,
em novelos de
ternura
que em memórias
se alimenta.
e o tempo cresceu
na ausência
de te encontrar
nasceram neste ninho,
pássaros
de asas longas e erguias.
levantaram
voo um dia.
no bico
levaram
as promessas
para
não mais
regressarem.
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