soltam-se papagaios
ao vento norte
de um peito escancarado
onde se diz ter morado um coração
a bater.
da face lívida escorre um fio
na transparência inútil
das coisas
por dizer.
há nas asas adormecidas presas
em frágeis arames, mais voos,
mais liberdade
que nesta recusa
de viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário