dia de te contar histórias
do tempo em que os meus pés roçaram as nuvens
no voo inquieto de tudo alcançar.
das altas montanhas que em muros gigantes
faziam meu mundo crescer, ser maior.
do ninho guardado no ramo torcido onde
ovos de pássaros que ninguém sabia,
um dia foi ao meu colo cair.
do joelho rasgado na corrida aflita pelo
medo de monstros que eu sonhava existir.
agora , nas tuas, sou outra vez um menino
a fingir
e apetece-me o riso inocente outra vez
sobra-me o tempo de tudo
rever nos olhos que me abres na ânsia dos porquês.
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