terça-feira, 28 de agosto de 2012
amanhã
prender-te, livre, no entremeio
deste abraço
que desfaço,
para de asas te vestir,
filho meu.
neste ventre semeado
pelo sonho de futuros
roubados
a cada dia.
dar-te a chave e o segredo
das manhãs a descoberto
nesta terra,
que te entrego,
devassada por demónios
de olhos vidrados
sem luz.
é a vontade que trago, o fruto
amadurecido,
a raiz que desenterro
e lanço no teu caminho.
faço-te de sonho, a esperança
e construo outro dia,
filho meu.
amanhã!
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