enfileiram-se demoras neste regaço
onde as esperanças
abortaram todas as esperas.
ainda não chegaste
e nas tuas mãos carregas já
as despedidas.
no caminho que dá para
a minha casa
todas as luzes se apagam
no luto de rios
que não param
de correr
sem um mar para os
embalar.
é primavera ainda. e o inverno sopra-me
a noite.
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