não há solidão onde
não te faltam
os outros,
aqueles que ignoras ou
não sabes
de cor.
e no espaço em que lavras
os dias
há sementes a germinar
esquecimentos, onde
só tu floresces.
se te falta a memória do riso
a lágrima é o pão
que devoras
quando a fome te abraça
o peito.
e se porventura os sorrisos
te bordam os caminhos
tecidos
na brandura do tempo
encostas-lhe a pele
do teu corpo
e deixas-te acariciar.
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