desenham-se mapas a prever
destinos
cicatrizes dum tempo
cravadas na pele dura
de castelos erguidos
nas histórias que inventámos.
caiu por terra o herói.
onde se desbravou o medo e se fala
agora, a palavra de asa aberta.
(até ao dia, do fogo se apagar, na
boca dos dragões.
que dizem, não existir).
será do pintor, a madrugada
de onde brotarão todas as águas.
e um tempo despido e limpo, será entregue
aos que sonham.
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