plantas agora de raízes nas mãos
nesse corpo dorido na ferida
que abriste no golpe
sem dó.
secas-lhe o ventre, comes-lhe
os sucos, que em labirintos
sufoca sem ar.
calcas, espezinhas
o que arrancas na pressa
da fome que matas
que será desta barriga mirrada
na ânsia
de bocas onde se fina um pulso
que não bate mais?
Nenhum comentário:
Postar um comentário