quarta-feira, 1 de agosto de 2012

por hoje



há neste mar,
a água onde se guardam,
agora,
despidos os invernos,
as brincadeiras e os cansaços.
segredos que muitas lágrimas
temperaram e despertam,
hoje,
os risos para acordar
nas memórias.

está manso o meu mar,
dormem as ondas,
enroladas nas funduras.
longe dos medos que o vento
também decidiu calar.

por hoje.

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