estão guardados os risos
e as conversas soltas
no alto
da cabeça tonta
de ser pequenina.
um tempo onde habitam
agora as teias, o pó
e os restos,
de paredes cheias das
marcas de gente
que também já fui.
procuro-te os olhos,
estendo-te as mãos e no lugar
onde te sabia
confirmo o vazio
de te não ter
mais.
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