nas tuas mãos, os pedaços que faltam tecer.
e o velho tear, a um canto, abandonado,
jura lembrar-se de todas os bordados que
fazem as travessias.
roçando a pele das manhãs
que te ferem os dedos descobertos
há um vento a assobiar-te os segredos
vindos dos dias que estão para chegar.
e um pano inacabado cobre-te os pés.
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