de tudo houvera e tudo questionara. nas noites mal dormidas e nos olhos inchados cresciam os dias em respostas pespontadas com linhas de cozer angústias e anseios a voar em papagaios. de tanto puxar doíam-lhe os braços e outras coisas de que não queria dizer o nome. temia acordar-lhes a alma se o fizesse.
havia quem a pensasse muda e fazia-se mouca. sabia de tudo e nada confessava.
até que alguém, talvez criança inocente, lhe descosesse tudo quanto corajosamente alfaiatou, descobrisse enfim o segredo das mais puras coisas.
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