são as tuas palavras
de mel
doces e ternas
serenas
de abraços e carícias
feitas
que agora
acordam azedos
instantes
arrepios e frios
silêncios
de longes e faltas
de ti
dores que
quero ausentes
de mim
não existimos mais
o passado
já foi
a enterrar
por trás da porta
não há
quem tenha chaves.
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