os dias
choram-te as horas
longínquas
em locais sagrados.
eternizam-te
em primaveras inúteis
não haverá jardins
floridos
nos regaços
das mulheres
agora
infecundas
algures o segredo
do pólen
que bebeste
quando de noite
te cobriste
para nunca mais
te saberem
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