olhá-las de alto, espreitando o horizonte. há sempre tanta coisa para se ver. recostarmo-nos ao aconchego rotineiro dos dias que sempre acabam, aconteça o que acontecer.
deixá-las falar até que de novo sequem na raiz. venha o copo que se segue. faça-se nova rodada. enrolar-se-ão. serão o que sempre foram. de regresso à nascente. ainda sem nomes. balbucios, nada mais.
far-nos-emos gestos. seremos no toque a língua universal. e aí, amor, não haverá mar para onde nosso olhar navegue.
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