das ruas, lembro-me
de todas.
de as calcorrear ao cair dos dias.
de ainda estremunhado as apalpar
pedra a pedra
entre os miados dos bichos
que me atropelavam
os pés.
e o cheiro da roupa lavada
em estendais a vendar-me os olhos
espantados
presos na anca roliça das sopeiras
apressadas.
agarro-me a este estomago
que geme em voltas
parco
do pão em sopas.
longe de casa e de colo
abraço-me
ao fado
que se embala
em guitarras.
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