fartam-me os presentes a ofertar fadigas como se pão fosse na boca dos dias. estalam-se as esperas no cair de horas que não trazem nunca a roupa que quero para as adornar. e de preto as visto, como em despedidas. o sorriso é curto para tanto mar.
sei que o sol aquece em dias maiores e há corações de portas abertas a arejar. em casas vazias há sempre lugar para gente sem bolsos que a possam guardar. respiram palavras encostadas ao luar. promessas contidas em bocas de estrelas nos teus olhos a rebentar.
fartam-me os presentes a ofertar fadigas como se pão fosse na boca dos dias.
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