não éramos coisa nenhuma ali desamparados
olhando a distância de nós
em sítios quebrados por dores
a crescer dentro de mãos
vazias.
sabíamos das primaveras a fazer-se
dos pássaros nas orlas da madrugada
e as pétalas em roda em canções
de bem querer
plenas.
voou-te o sorriso antigo que em mim guardei
copo de pé alto, fino vidro
de água fresca, rega-nos sede inteira
e florimos num dia para
nascer.
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