da praia
calada agora,
quase adormecida.
embalava-a o mar
com velhas canções,
versos
que bordava
a espuma pelo areal.
e os jovens amantes
levavam no peito
a palavra acesa
dum verso
roubado
não, o mar não dorme.
escreve os sonhos
de gente
que encosta as pestanas
à noite.
para que não
lhes faltem
palavras.
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