domingo, 15 de janeiro de 2012

nada importa


levantar os pés, desatar os olhos, das mãos abrir asas e correr o dia que se fez sem pedir licença. o ponteiro já se fez ao caminho e traçou o itinerário. agora pé ante pé dar as mãos e fazer dos sorrisos a força de o caminhar.
e não importam as nuvens pardas prenhes de tardes a alimentar caudais que fazem no asfalto espelhos onde se ajeitam em segredo. ou as promessas da aragem fresca em rostos a acordar tardios. os cabelos escorridos apanhados no acaso duma chuva insuspeita e as corridas nas risadas.
nada importa, tudo cabe no caminho dum só dia.

2 comentários:

  1. [nada importa,

    a quem se sabe num mundo inteiro,
    incompleto ou derradeiro.]

    um abraço, Rosa

    Lb

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E sabendo que os eu nome não é Leonardo, mesmo assim, nada importa, apenas importa abraça-lo no gesto e na palavra que se estende e tem faltado. Bem haja pela sua presença. Beijo abraçado

      Excluir