sabia de ti pelas primaveras em bicos de pássaros de asas cansadas. e vestia-me de cor com o perfume da saudade que te tinha. cantavam-me ao ouvido nas noites estreladas as histórias de quando não estavas. e eu deixava que não estivesses para depois ficares. por muito tempo.
fazias então, crescer os dias e eu os frutos que na tua boca mordias. mais tarde, os ventos despiam-me para ti. em tapetes feitos de quanto deixei fazias bailados para me seduzir. era de branco que me cobrias e eu era tua outra vez.
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