segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
outra segunda feira
dia, de novo anunciado.
acordada no zunir irritante dum telefone esquecido na mesa ao lado da cama onde o meu corpo se esquece, cansado.
dia, de novo anunciado.
despida de vontades no espelho que tapo para não me enfrentar.
dia, de novo anunciado
amarrada a dias iguais, com nomes em gavetas onde se arrumam rotas que cega, percorro. sem ti.
dia, de novo anunciado.
a juntar a muitos, sem memória de quantos. muitos.
a morrer em todos, por te não ter.
encontrando-te em todos. ao fugir de ti.
dia, de novo anunciado
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