quando tudo madruga em mim tu sempre entardeces. em lugares desencontrados. nos pulsos não temos relógios nem o sol marca na sombra onde se deita o nosso ponto de encontro. porque aqui não chega. vive encostado a outros sítios onde florescem esperanças. para lá correm os rios que nascem dos meus olhos. e deles se alimentam famintos de sonhos que vadios entram nas minhas espreguiçadas vontades. de ti.
é quando me faço peixe entre teus dedos. e um sabor a mar te cai por entre os lábios.
(há uma pétala branca que se parte em cada lágrima. flor de sal a despedir-se. assim te beijo e me vou.)
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