pé ante pé visito o silêncio
na véspera
do sono que me ampara
as pálpebras
nos olhos que calo ao som das estrelas
embalo os sonhos que ainda não sei
e prometo
nas dobras dos lençóis que me cobrem
ser a semente de novas colheitas
dos dias
que crescem em orvalhos lunares.
esqueço-me aqui.
para depois ser
outra vez.
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