espalhar sorrisos em muros plantados. saltar de cimento para lábios de sede adormecidos na ausência da cor em sons que constroem estrelas no firmamento dos dias. um brilho de olhos a correr na lisura dos traços com que te escrevo alegria e te faço caminho de felicidade.
discorrer tranquilo o rio dos dias acordados em mãos trémulas de luz. e no passo inquieto das orelhas fartas de palavras sujas na ementa servida, lavar esta cara ao ténue calor que no teu olhar me serve de abrigo.
nos teus dedos longos de algas vestidos, enlaço os meus em jeito de concha. solto-lhes os segredos, pinto-lhes risos, invento-lhes vozes onde não há palavras. somos a ilha de nós.
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